Confiram que legal nosso carnaval de salão, regado a marchinhas antigas e com a presença do boi e da Nega Maluca da Sessão de Cultura.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
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QUEM FOI SUD MENNUCCI?
Sud Mennucci (Piracicaba, 20 de
janeiro de 1892 — São Paulo, 22 de
julho de 1948) foi um educador, geógrafo, sociólogo, jornalista e escritor brasileiro. Filho de
imigrantes italianos da região de Lucca, nasceu em
Piracicaba e formou-se na Escola Normal dessa cidade em 1910. No mesmo ano,
partiu para lecionar em Cravinhos, depois em Dourado e finalmente Piracaia, antes de em
1913 embarcar para um curso na Escola de Aprendizes da Marinha em Belém do Pará. Voltou
em 1914 e assumiu o cargo de professor em Porto
Ferreira. Em 1920 foi nomeado Delegado
de Ensino em Campinas e transferido
no ano seguinte para Piracicaba. Em 1925, a convite de Julio de Mesquita, veio
para São Paulo para trabalhar na redação do jornal O Estado de S. Paulo.
Em 1930 foi diretor do jornal O Tempo e logo em seguida assumiu o cargo de
diretor do Diário Oficial do Estado de São Paulo. Em 1931 tornou-se
Diretor-Geral do Ensino (cargo equivalente a Secretário Estadual da Educação)
até maio de 1932; depois da revolução, em 1933, assumiu o cargo novamente por um
curto período. Foi um dos fundadores do Centro do Professorado Paulista em 1930 e seu presidente por dezoito anos. Professor e
jornalista, trabalhou por todos os anos 1930 na Comissão de Estudo de Redivisão
Municipal do Estado e foi um árduo defensor do Ensino Rural no Brasil. Em 1943
assumiu como diretor do jornal O Estado de S. Paulo, sob intervenção, e como
Diretor-Geral do Ensino pela terceira vez. Ocupou ambos os cargos até outubro de
1945. Foi também escritor, tendo sido sua obra mais famosa A Crise Brasileira de
Educação, na qual defendia o ensino rural no Brasil. Escreveu mais outros
livros: Humor, Alma Contemporânea, História do Ensino Público no Brasil, Luiz
Gama e Brasil Desunido. Casou-se em 1917 em Porto Ferreira com Maria de Oliveira
Mennucci e teve cinco filhos. Faleceu em 1948, na Vila Mariana, onde
sempre morou durante sua vida na capital paulista, vítima de uma rara doença
chamada "pressão alta maligna", com apenas 56 anos. Como morava na rua Capitão
Cavalcanti, quiseram-no homenagear mudando o nome desta rua para o dele após sua
morte. Como não se podia alterar rua que já homenageasse pessoas (lei da época),
mudaram o nome da rua Araxans, que ficava ao lado